Você já se pegou pensando se CJ e Niko Bellic poderiam, teoricamente, dividir o mesmo mapa? Ou se Tommy Vercetti cruzaria com Trevor em algum beco de Los Santos? A boa notícia é: sim, os personagens de Grand Theft Auto existem dentro de um mesmo multiverso. A má notícia? Ele é dividido em eras separadas — e essa divisão muda tudo.
A Rockstar confirmou que a franquia GTA é estruturada em três grandes eras: a 2D, a 3D e a HD. Cada uma tem sua própria “realidade”, com cidades, personagens e eventos que não necessariamente se conectam diretamente... mas vivem jogando pistas que acendem teorias e discussões nas rodas de gamers desde 1997.
Era 2D: o começo de tudo
Lá em 1997, o primeiro Grand Theft Auto chegou com sua icônica visão de cima pra baixo e gráficos pixelados. Foi aqui que Liberty City, Vice City e San Andreas deram as caras pela primeira vez, mas a narrativa era solta, quase simbólica. O foco era causar caos — e só depois pensar em enredo.Jogos como GTA London 1969 e GTA 2 fazem parte dessa era. E embora compartilhem o mesmo "clima", a ideia de continuidade ainda era uma miragem distante.
Era 3D: quando as histórias começaram a se encontrar
Foi com GTA III (2001) que a coisa ficou séria. A transição para o 3D trouxe um universo mais coeso, personagens com nome, rosto e personalidade — e até participações especiais entre jogos.
GTA: Vice City e San Andreas expandiram esse cenário com referências cruzadas. Lembra do Claude, o protagonista silencioso de GTA III? Ele aparece em San Andreas — e essa pequena aparição é o tipo de detalhe que faz a comunidade pirar.
Essa era foi o alicerce do que viria a se tornar a narrativa fragmentada, mas conectada, que define GTA até hoje.
GTA: Vice City e San Andreas expandiram esse cenário com referências cruzadas. Lembra do Claude, o protagonista silencioso de GTA III? Ele aparece em San Andreas — e essa pequena aparição é o tipo de detalhe que faz a comunidade pirar.
Essa era foi o alicerce do que viria a se tornar a narrativa fragmentada, mas conectada, que define GTA até hoje.
Era HD: mundos novos, conexões internas
Com GTA IV (2008) e GTA V (2013), a Rockstar decidiu reiniciar o universo mais uma vez. Isso quer dizer que Niko Bellic e Franklin Clinton não têm relação com CJ ou Tommy Vercetti, mas vivem em versões atualizadas das mesmas cidades — agora com gráficos de cair o queixo e uma complexidade narrativa muito maior.
O universo HD é coeso entre si, ou seja: os eventos e personagens de GTA IV existem dentro da mesma realidade de GTA V. Menções a Liberty City, aparições em rádios, easter eggs e ligações indiretas confirmam isso o tempo todo.
Mas se você estava esperando ver CJ dar um rolê pela Grove Street em GTA V, pode tirar o cavalinho da chuva. São universos paralelos.
O universo HD é coeso entre si, ou seja: os eventos e personagens de GTA IV existem dentro da mesma realidade de GTA V. Menções a Liberty City, aparições em rádios, easter eggs e ligações indiretas confirmam isso o tempo todo.
Mas se você estava esperando ver CJ dar um rolê pela Grove Street em GTA V, pode tirar o cavalinho da chuva. São universos paralelos.
Confira no vídeo abaixo a evolução do games GTA:
Crossover com outros jogos da Rockstar?
Sim, e é aqui que a coisa fica ainda mais maluca. Jogos como Manhunt e Bully já foram mencionados em GTA, com cidades e personagens fazendo pequenas aparições ou sendo citados. A escola Bullworth, por exemplo, é uma referência direta ao universo de Bully em um dos rádios do GTA IV.Nada é oficialmente conectado, mas esses easter eggs funcionam como uma piscadinha da Rockstar para os fãs mais atentos. E claro, alimentam toneladas de teorias conspiratórias inter-jogos.
E o GTA 6?
Com a chegada de GTA VI em 2026, surge a dúvida: estamos entrando em uma nova era? A Era Ultra-HD? A Era Multiverso? A Rockstar ainda não revelou se o novo game vai manter a continuidade do universo HD ou inaugurar um quarto universo separado.» Quer receber novidades como essa e muito mais no seu e-mail? Clique aqui e assine a newsletter do Supervault.
Todos os jogos de GTA se passam no mesmo universo? A resposta é sim — mas com um porém
Reviewed by Daniel Rost Dreyer
on
junho 13, 2025
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